segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Projeto e suas características

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACÃO – SME/NATAL

CENTRO MUNICIPAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO ALUÍZIO ALVES – CEMURE

NUCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL – NTE/NATAL

TUTORA: KAREN CHRISTINA PINHEIRO DOS SANTOS

EIXO 1 – ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Atividade-1.3 – Fórum: Projeto e suas características

Reflita sobre as questões abaixo e debata com os colegas argumentando suas ideias considerando as leituras feitas e suas experiências; Todo projeto é interdisciplinar?É possível desenvolver um projeto focado em um tema de uma determinada área do conhecimento?

Esse fórum coloca em interação as opiniões e experiência de cada um sobre o trabalho por projeto.

É possível observar nas discussões as conseqüências teóricas entre as experiências e novas leituras. Essa oportunidade de expor as idéias e nossas impressões permite identificar e ampliar nossas percepções teóricas e práticas.

Olá colegas, uma das características do projeto que comenta Rosário é em relação a importância dada ao interesse do aluno pelo tema abordado – eis uma questão fundamental. Talvez os alunos nem sintam mais interesse por algum tema pelo simples fato de está distraído com as coisas vindas do mundo lá fora (mp3, celular, Orkut,twitter, youtube). Coisas essas que não existem na escola. Nós professores sabemos a importância temática necessária de ser discutida em sala de aula, mas a forma como essa temática vem sendo abordada na escola entedia os alunos e gera uma crença de que aprender é executar tarefas e apresentar resultados. Os alunos tendem a cumprir logo os prazos para ganhar tempo na conversa informal com os colegas, enviar mensagem e jogar pelo celular. Para Alexander essa problemática pode ser solucionada com trabalho por projetos que desenvolva a autonomia e tomada de decisões por parte do aluno, considerando que desperta a curiosidade por partir de questões investigativas. Lucélia, observa que a construção do conhecimento surge de ações integradas realizadas pelo aluno e mediada pelo professor, permitindo ao aluno atuar como sujeito ativo na construção do seu conhecimento. Essa estratégia, acredito ser o pontapé inicial para que provoquem nos alunos o interesse na articulação entre conhecimentos prévios com os científicos. Veja bem, dependendo da concepção que se tem de projeto possibilitará ou não essa interação. Fátima questiona a importância de observar se um determinado tema cabe ou não em projeto ou seria mais uma atividade temática e Joane , observa que a escola confunde o trabalho por projeto com atividades temáticas. Essa realidade reflete na forma como concebemos a relação conhecimento-subjetividade pensada separadamente na prática pedagógica. O projeto é indissociável da vida prática do sujeito. Nele está impregnado o desejo e a vontade. Sem desejos, não há vontade e, obviamente nem interesse. O projeto na verdade manifesta esse interesse. Podemos perceber na fala de Ana essa manifestação quando o projeto parte de questões investigativas, o que coloca os sujeitos na condição de desenvolver estudos, lançar mãos de diferentes fontes de pesquisas, oferece meios para que os sujeitos possam buscar, selecionar e articular informações com conhecimentos preexistentes e assim compreender melhor essas questões, tentando resolvê-las ou chegar a novas questões.Características essas que surgem do desejo e vontade humano. O primeiro passo, como propõe Liédja, “considerar o aluno sujeito da aprendizagem – ativo e autônomo para criar, para construir e representar o conhecimento”, ou seja, o projeto coloca o aluno como sujeito realmente participativo do processo de aprendizagem” Mas para isso, o professor precisa conhecer o aluno em seu contexto social e cultural. É preciso conhecer as novas ferramentas cognitivas que esses alunos convivem no sentido de tomarmos proveito delas para uso educacional. Dessa maneira é possível os alunos fazerem a relação entre seu mundo e a escola. A idéia de projeto tem como característica essa relação, pois “Ao perceberem que a educação escolar estar relacionada com situações reais, se envolvem mais, uma vez que analisam que o mundo da vida está intrinsecamente ligado ao mundo escolar”Liédja” É preciso também ter o cuidado em apontar o projeto como o único recurso didático nessa articulação. Hágla, em suas leituras, registra como relevante considerar o projeto como mais uma ferramenta cognitiva pedagógica disponível na escola, havendo outras possíveis que possam contribuir para uma aprendizagem significativa. Juliana entende que o projeto quando propicia a crítica e reflexão contribui para a consciência de cada de seu papel na sociedade. Aldeise, pensa projeto como um meio pelo qual o aluno interage na busca do conhecimento. E assim pensando é possível captar como as idéias dos alunos vão sendo reconstruída a cada interação. Jaqueline, Luisa e Jair comentam sobre a possibilidade interdisciplinar do projeto. É uma forma de interagir as diversas áreas do conhecimento. A interdisciplinaridade está nas ações cognitivas do aluno. Essa relação com o conhecimento é vivenciado a cada interação com os objetos e outras pessoas. O cuidado que se deve ter é não pensar a interdisciplinaridade enquanto estratégia pedagógica de abordagem temática das diversas áreas deixando de lado o aprofundamento espcífico de cada disciplina.

Esboçando Projeto

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACÃO – SME/NATAL

CENTRO MUNICIPAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO ALUÍZIO ALVES – CEMURE

NUCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL – NTE/NATAL

TUTORA: KAREN CHRISTINA PINHEIRO DOS SANTOS

EIXO 1 – ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Atividade-1.5 – Fórum: “Esboçando o Projeto”
Compartilhar com os colegas da turma algumas estratégias: como levantar o tema, como negociar a organização da sala de aula/laboratório e outras atividades do dia-a-dia da escola, como registrar e publicar o processo e o resultado do projeto (uso de blog, portfolio, vídeos, etc).


Entendendo o projeto como uma construção coletiva, Alexander,Joane Liédja propõem a participação ativa de alunos e professores na temática proposta bem como o envolvimento de todos (gestores, coordenação pedagógica, funcionários, professores, alunos e os pais) nesse processo. No projeto não há como se realizar isoladamente. É preciso articulação administrativa e pedagógica entre professores de sala de aula, de biblioteca, da sala vídeo. Também essa articulação deve acontecer entre as áreas de conhecimento. O professor deverá construir seu planejamento levando em conta essa articulação, por isso, o entendimento coletivo dessa construção.

Um projeto pedagógico deve ser construído de forma interdisciplinar e envolvendo toda comunidade escolar, todos que estão envolvidos neste trabalho tem que contribuir para o bom andamento do mesmo. O planejamento coletivo é extremamente necessário para um projeto completo não fragmentado, bem como, proporcionar um momento para evidenciar as ações e estratégias necessárias para execução e o bom andamento do processo educativo. Outro fator, extremamente importante é a organização de meios que possam garantir o uso correto dos recursos pedagógicos disponíveis na escola, para desta forma melhor assimilar, sistematizar, registrar, produzir e socializar a construção do conhecimento. Garantir ao aluno o conhecimento e o acesso as novas tecnologias dá ao mesmo a oportunidade de ser protagonista de suas produções e muito contribui para o projeto.

Diálogo Teórico

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACÃO – SME/NATAL

CENTRO MUNICIPAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO ALUÍZIO ALVES – CEMURE

NUCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL – NTE/NATAL

TUTORA: KAREN CHRISTINA PINHEIRO DOS SANTOS


EIXO 1 – ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Atividade-1.2 – Fórum: Diálogo teórico
Após essa viagem no tempo conhecendo alguns dos teóricos que marcaram uma trajetória de ideais educacionais vamos compartilhar as reflexões sobre tais pressupostos com os colegas da turma

O diálogo teórico sobre as concepções de educação vividas na história é uma oportunidade hipertextual do confronto de idéias, das retomadas conceituais e a construção de novas estratégias pedagógicas que venham a atender a novos agenciamentos cognitivos. Não se trata de apontar erros e intenções ideológicas experienciadas por esses teóricos, mas perceber, na linha do tempo, como se deu a construção do pensamento pedagógico e como ele influencia fortemente em nossa prática. Esse diálogo mostra ou nos faz refletir qual nossa concepção de ensino e de aprendizagem e seus efeitos na prática.

Nessa interação dialógica realizada no Fórum: Diálogo Teórico, as contribuições do grupo ajudaram a visualizar o entrecruzamento destes teóricos, por exemplo, em FROEBEL o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática. Para ter interesse é preciso sentir, gostar, amar. É nesse ponto que encontramos um link nas idéias de PESTALOZZI em considerar que os sentimentos têm o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança. A aprendizagem por meio da prática encontra respaldo em DEWEY, ao propor a aprendizagem através da atividade pessoal do aluno e KILPATRICK ao afirmar que as atividades escolares deveriam partir do dia-a-dia do aluno. Ambos defendem a idéia de projeto como método de desenvolver as capacidades física,emocional e intelectual do aluno. FREINET, define educação como processo que abarca o ser integral a partir dos princípios norteadores que são: senso de responsabilidade, senso cooperativo, sociabilidade, julgamento pessoal, autonomia, expressão, criatividade, comunicação, reflexão individual e coletiva e afetividade.

Entende-se hoje que o interesse de cada um é carregado de história de vida, são conhecimentos prévios que já trazemos antes de entrar na escola e que precisa ser articulados com o conhecimento mais elaborado na prática escolar. Essa articulação é o processo trabalhoso, seu resultado favorável ou não depende da concepção curricular. DECROLY, propõe o princípio de globalização que se baseia na idéia de que as crianças apreendem o mundo com base em uma visão do todo, que posteriormente pode se organizar em partes, ou seja, que vai do caos à ordem. Em nosso cotidiano as coisas não são separadas, agimos e pensamos fazendo conexões, quando vamos para a escola fragmentamos nosso olhar. PAULO FREIRE, compreende a articulação entre o conhecimento prévio e conhecimento sistematizado, uma ação política construída pela realidade sócio-cultural dos alunos, pressupondo que o ato de conhecer fundamenta-se na cultura do educando, como ponto de partida para que o aluno avance na leitura do mundo, compreendendo-se como sujeito histórico. Sendo assim, enfatiza o diálogo entre o conhecimento que o aluno traz, enquanto sujeito histórico, e a construção do saber, criticando a educação bancária, em que o professor depositava conhecimentos e o aluno os recebia passivamente”.

Toda navegação teórica intertextual comentada aqui pelos grupos possibilitou observar que na intercessão histórica das idéias pedagógicas entre esses pensadores, recai em um único ponto: construção do conhecimento a partir das experiências cognitiva e social do aluno mediado pelo professor. HERNANDEZ reflete essa discussão considerando o projeto enquanto mecanismo que contribui para o desenvolvimento do raciocínio do aluno e, por isso, precisa está inserido na proposta curricular da escola com atuação conjunta dos alunos e dos professores.

Refletindo a atividade 1 da Unidade Projeto

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CENTRO MUNICIPAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO ALUÍZIO ALVES – CEMURE

NUCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL – NTE/NATAL

TUTORA: KAREN CHRISTINA PINHEIRO DOS SANTOS

Atividade-1.1 – Meu projeto pessoal/profissional

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Professor, que projeto de vida temos para nossa realização profissão?

Ser professor não é nada fácil. Somos criticados, desvalorizados e até responsabilizados pelo fracasso escolar. Mas apesar de tudo nos sentimos gratificados ao perceber que nossos alunos estão aprendendo. Essa sensação de bem-estar supera qualquer obstáculo e incertezas. É utopia? Até pode ser, mas para quem busca o conhecimento como aperfeiçoamento de sua prática, tem obstinação pelo que faz, atua e produz. Ser professor não é uma maldição, mas uma grande lição humana e solidária, responsável pela sobrevivência de todos os seres vivos.

01. Aldeise

Embora não fizesse parte de seus planos iniciais , exercer a profissão docente e, levando em consideração os dissabores da profissão: “salários baixos, meninos indisciplinados, falta de recursos, políticas públicas ausentes e/ou ineficazes para a melhoria da carreira”,

A professora Aldeise encontra motivação quando percebe-se protagonista da relação ensino-aprendizagem, favorecendo a socialização do conhecimento com seus alunos. Para ela, ser professor é dá

um sentido, um sabor delicioso de contribuição para um mundo melhor, uma vida mais justa e de maneira digna, pois é meio da educação que se forma uma sociedade

A um ponto interessante na fala da professora Aldeise quando diz que ações pedagógicas devem ser criteriosamente planejadas, significando dizer que o ato de ensinar envolve investigação, projeto e estudo como em qualquer outra profissão. Temos que aperfeiçoar mais e mais nossas habilidades pedagógicas aprofundando nossas teorias, nossos conhecimentos e nossas articulações políticas na gestão desses conhecimentos.

02. Liédja

Para professora Liédja ser professora é seu projeto de vida desde sempre por acreditar que ser professor é ter a certeza de construir caminhos para um futuro melhor e mais justo

E como se constrói esse caminho? Segundo Liédja é “preciso buscar ferramentas que serão os suportes para a construção desses caminhos, por isso estou sempre me atualizando, nunca me conformei em concluir apenas a graduação, acredito que é preciso mais e a formação continuada é parte integrante de uma boa profissão, e a de professor, então, é fundamental.

Seu relato Liédja reflete muito na concepção que tem do seu papel docente. Há uma necessidade de constante busca pelo conhecimento como proposta de resolução dos problemas educacionais.

03. Rosário

Seu texto é bem interessante. Inicia com o incentivo materno, dada a importância em obter curso superior e, dessa forma entender que o conhecimento é a “chave que abre todas as portas” E tudo leva a crer quem melhor conduz essa chave é o professor: “Saber operar uma máquina fará o diferencial no momento de conseguir um emprego para um desempregado. Saber ler, pode nos levar em segurança para casa ou trabalho apenas identificando o itinerário do ônibus.”

Diria que professor é sinônimo de pesquisador, porque está sempre criando, buscando e adaptando estratégias que possibilitem a aprendizagem.

04. Fátima

Em seu aspecto filosófico, Fátima entende que ser professor exige atualização, tal como rio que se renova a cada instante, tendo, agora, uma nova concepção de professor, aquele que interage com seu aluno na troca entre os conhecimentos sistematizados e prévios; já não se concebe mais detentor do saber.

05. Ivaldí

O projeto de vida profissional e pessoal abordado pelo professor Ivaldi é um caminho de renúncia que exige planejamento. Por isso é uma conquista, mas não deixa de ser árdua e solitária a profissão de ser professor. A experiência na prática pedagógica possibilita novas concepções e realizações. A meu ver percebe-se na reflexão do professor Ivadí que a desvalorização profissional atinge profundamente nossas realizações pessoais, desafiando a todo instante o nosso modo de viver e conviver.

06. Jair

Jair inicia seu relato com o conceito projeto de vida, entendendo que todo projeto de vida envolve “a busca da realização pessoal e profissional”. O que está por trás de toda essa busca é a motivação em alcançar seus objetivos e isso implica a necessidade constante de atualizar seus conhecimentos a partir da avaliação “durante o processo, no intuito de saber se os objetivos estão sendo alcançados e quais ações e estratégias devo lançar mão para obter melhor êxito.”

Se projeto de vida significa planejar e avaliar o tempo todo os objetivos a serem alcançados não difere muito do papel docente que tem como proposta pedagógica a construção do conhecimento e a formação do cidadão.

07. Juliana

Juliana percebe que projeto de vida é inerente a vontade humana, por isso, “tanto projeto pessoal e como profissional estão profundamente conectados e que não temos a capacidade de separar profissão de vida pessoal, devemos exercer a profissão que nos traga felicidade

A felicidade tem a ver com o sentido que fazemos das coisas que estão em nosso entorno. A realização pessoal é a coerência entre nossos desejos e nossas ações. E quando damos sentidos ao que fazemos, tornamo-nos criativos, realizados e mais comprometidos com nossas atividades.

08. Ana Gomes

Ana tem como proposta de projeto a “inclusão digital para os alunos, que favoreça a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares”. Percebe-se que a preocupação de Ana em seu projeto profissional é favorecer a articulação dos diferentes saberes na escola, algo que é ainda está distante na prática do professor pela concepção que se tem de currículo, conhecimento e aprendizagem .

09. Luisa

Achei bem interessante o uso da metáfora de Alice para explicar o que é projeto de vida:

O senhor poderia me dizer qual caminho tomar para sair daqui? Interroga Alice. _ Isso depende muito de para onde você quer ir. Respondeu o gato. _ Não me importo muito para onde... retrucou Alice. _ Então não importa que caminho escolha. Disse o gato.”

É isso mesmo se não sabemos ou não decidimos que caminho tomar não há porque traçar metas para atingir nossos objetivos.

Como bem diz Luisa: Um projeto de vida consiste em manter ao longo da vida, objetivos e metas que possam nos dar sustentabilidade, isto é, traçar caminhos que possam manter em nós a alegria e o desejo de viver

Então todo projeto de vida tem esse propósito de nos mantermos felizes, realizados, coerentes. Quanto mais temos a consciência do que queremos mais próximos estamos da meta a atingir. E projeto é o conhecimento colocado em questão. Nele vamos perceber qual a melhor forma de utilizar as ferramentas conforme nossas necessidades.

10. Deijedsan

Deija faz uma observação bastante pertinente quando diz que às pressões econômicas e sociais influenciam em nosso projeto de vida ao determinar o status de algumas profissões em detrimento da realização pessoal e profissional. É comum ouvi de algumas pessoas, pela impossibilidade de consegui a profissão ideal optar por ser professor, embora ganhe pouco, mas é uma profissão mais acessível. Essa desqualificação da profissão tem a ver com a falta desse projeto de vida pessoal e profissional. Também é comum ver funcionários com altos salários insatisfeitos por está fazendo algo que não gostam.

11. Hágla

Ao dizer uma sociedade comprometida com a construção de um sujeito completo e indissociável, penso esteja implícita a idéia do projeto de vida pessoal e profissional. O completo e o indissociável dizem respeito a relação entre o conhecimento-subjetividade, ou seja, nossa prática, nossa forma ser está ligada a realidade do conhecimento que temos da vida e das coisas.

12. Jaqueline

A citação de Mário Quitanda: “Que as respostas são muitas, mas as perguntas são únicas e insubstituíveis em seu texto me fez refletir que em nossa prática pedagógica não nos foi ensinado a fazer perguntas, mesmo porque não havia necessidade de se fazer questionamentos, de ouvir as idéias e desejos dos alunos, apenas transmitir o que já está organizado, inquestionável, cabendo aos alunos somente aceitar como verdades o conhecimento que se é dado. Quando nos damos a chance de observar o mundo estando dentro dele começamos a fazer nossos próprios questionamentos e dá sentido a nosso percurso investigativo.

13. Joane

Observa-se no relato de Joane que não há como separar projeto de vida do projeto profissional. Isso é claro nos relatos de todos os cursistas. A intenção e o desejo de se fazer um bom trabalho está ligado a implicação subjetiva nas experiências com o conhecimento. Essa relação possibilita o trânsito do conhecimento das diversas áreas, promovendo a transformação da realidade e a produção de novos conhecimentos.

14. Alexandre

Alexandre ao definir projeto de vida faz analogia de uma viajem de barco cujo navegador é o que determina o destino de sua viagem, organiza seu barco minuciosamente, provendo-o dos itens necessários para tal empreitada e direciona seus esforços para atingir seu objetivo, visto que mesmo diante de situações difíceis, a persistência e vontade de vencer prevalecem. Assim é a nossa vida, temos os nossos sonhos e precisamos organizar nosso barco para chegarmos ao nosso destino. Esforço, persistência e vontade são mecanismos que nos impulsionam atingir a meta. Elaborar projeto não algo fácil, exige estudo e estratégias de trabalho para a realização de nossos desejos.

15. Lucélia

Lucélia ao mencionar Paulo Freire na sua célebre frase: o homem é um ser inacabado, expressa claramente a característica humana de a todo instante refazer-se a partir de sua história e do convívio de novas culturas. Essa busca por algo é que nos motiva a prosseguir, mesmo “por lutas, conquistas e algumas pedras que dificultam a nossa caminhada”