segunda-feira, 4 de outubro de 2010

BANCO DE PROJETOS

Nessa atividade, o relato de experiência dos projetos observados contribui para ampliar cada vez mais nossa interação com os diversos repositórios disponíveis do conhecimento em articulação com as experiências do aluno e a proposta interdisciplinar do currículo.


Coloco aqui, não todos, mas alguns dos relatos mencionados por vocês sobre esses projetos que de alguma forma nos traz exemplos bem interessantes de projeto:


Professora Juliana:

CMEI Santa Cecília Projeto: A Arca de Noé de Vinícius de Moraes
Público participante: 14 crianças do nível II Professoras envolvidas:
2 Eixos contemplados: Identidade e Autonomia; Linguagem oral e escrita; Natureza e Sociedade; matemática; Música; Movimento e Artes Visuais.

O referido projeto se caracteriza como interdisciplinar porque contemplou os eixos propostos pelos Referencias Curriculares para a Educação Infantil.

A escolha do mesmo se deu pela relevância da temática que Vinícius de Moraes trata nesta obra. Temática essa que evidência entre outros, a ludicidade e os valores sociais através de poemas. Possibilitando aos educandos o gosto pela leitura, a reflexão e a criatividade. Foram realizadas diversas atividades, como: questionamentos na rodinha, dinâmicas, desenhos livres e direcionados, jogos matemáticos, dramatizações, pinturas, leituras imaginárias, socialização das atividades para o CMEI e outras.

O desenvolvimento deste projeto foi muito prazeroso para as professoras e alunos, pois através dos poemas cantados por grandes intérpretes da Música Popular Brasileira, as crianças aprenderam brincando. As tecnologias utilizadas foram: Cd, DVD, som, TV, máquina fotográfica, copiadora, computador.

Professora Lucélia:

O projeto que relatarei foi desenvolvido na Escola Municipal Zuleide Fernandes, localizado na Zona Norte de Natal, com duas turmas de terceiro ano, totalizando 72 alunos.
O projeto “Reconstruindo valores com Menino Maluquinho” surgiu a partir do projeto maior sugerido pela escola que tinha como tema “Escritores Infantis”, este envolveu todas as áreas do conhecimento, inclusive promovendo a interação família & escola. O propósito maior para o desenvolvimento desse projeto foi resgatar os valores esquecidos na sociedade atual a partir das referências familiares, fundamentais na construção de atitudes para o convívio social, abordadas na obra literária “Menino Maluquinho”, de Ziraldo. As atividades programadas permitiam ao aluno construir o seu conhecimento de forma autônoma, sistemática e concreta, envolvendo as disciplinas e os conteúdos para o nível de forma contextualizada. Uma das atividades mais emocionantes realizada foi o momento do encontro entre pais e filhos, estes se encontraram em uma manhã para confeccionarem uma pizza, o prato preferido da personagem, foram juntos a cozinha, preparam a pizza e comeram-na juntos. Fato que fez com que um pai com os olhos cheios de lágrimas, declarasse a professora como aquele momento estava sendo importante para ele, tendo em vista que poucas eram as vezes que realizava alguma atividade em companhia do filho pelo fato de nunca ter tempo em virtude do seu trabalho. Nesse momento foi percebido que o objetivo do projeto estava sendo aos poucos alcançado. A culminância se deu na feira do conhecimento em que todas as turmas apresentaram suas aprendizagens em relação ao autor estudado. Durante a exibição das produções foram utilizados recursos tecnológicos, como slides apresentando a trajetória de vida do autor, produzidos pelo alunos nas aulas de informática, além de fotos que foram sendo exibidas na TV das obras.


Professora Maria Luisa:

O uso da pedagogia de projeto possibilita a integração dos diferentes campos do conhecimento. Fato que pode ser claramente observado no projeto: “Na era do computador” aplicado na Escola Municipal Professora Maria Tereza da Silva no ensino fundamental, localizada no município de Uberlândia MG. Ao analisar detalhadamente o projeto pude perceber que a estrutura textual foi muito bem detalhada, contendo os elementos constitutivos de um projeto como: Problematização, escolha do tema gerador, justificativa, objetivos gerais e específicos, conteúdos, metodologia, recursos, revisão bibliográfica e avaliação. O projeto direcionou o uso do computador na escola, permitindo as crianças desenvolver o senso critico em relação à qualidade dos sítios e conteúdos acessados na rede. Nesse sentido os alunos aprenderam sobre as possibilidades tecnológicas e as novas linguagens usadas na rede mundial de computadores. Este projeto foi consultado no site: www.avisala.org.br





Professora Ana Lúcia:


1.Escola Mul. Profª Lourdes Godeiro Série: 4º Quantidade de alunos:214 Nº de Professores:
2 Áreas de conhecimentos abrangidas: Português, Matemática, Ciências.
3 .Título do projeto: Comidas típicas – uma questão cultural regional
4.Características do Projeto: interdisciplinar, disciplinas/conteúdos envolvidos
5.Descrição geral: O Projeto Comidas típicas – uma questão cultural, tem com objetivo ampliar os conhecimentos dos alunos em relação às comidas típicas regionais, tendo como foco as comidas típicas que são referência no cotidiano do aluno, como por exemplo, o cardápio em sua casa e a merenda escolar. Definidos esses pontos fizemos o levantamento de todos os tipos comidas que eles conhecem e gostam. Em seguida fizemos a classificação dos alimentos com base na cadeia alimentar. Realizada essa etapa, fizemos uma outra listagem com a intenção de classificar os alimentos que são referenciados como comidas típicas e porque assim são considerados. As disciplinas envolvidas foram: Língua Portuguesa: onde trabalhamos os gêneros textuais, listagem, receitas, substantivos, produção textuais... Matemática: sistemas de medidas (peso, altura), sistema monetário, as quatro operações básicas; Ciências: misturas das matérias, alimentação saudável, formas de conservação dos alimentos, a cadeia alimentar.
6.Tecnologias dependentes utilizadas: Máquina fotográfica, micro-system, DVDs, Cds, computador.
6.1 Tecnologias independentes: revistas, livros didáticos, régua, calculadora simples, cartolina, E.V.A, canetas hidrocor, esferográficos, entre outras. 7.Comentários: A culminância do projeto aconteceu de forma bem interessante para eles que foi a socialização com degustação das comidas típicas regionais, com a participação de algumas mães, que prepararam e vieram prestigiar a festa cultural. Para que as comidas não fossem repetidas, fizemos uma listagem de comidas típicas e solicitamos que elas marcassem com um (X) na comida que era possível e se deseja contribuir. Todas elas colaboraram.






Professor Alexander:

Escola Municipal Luís Carlos Guimarães.
Projeto: Ler e Escrever de Verdade – trabalhando a leitura e a escrita em sala de aula. Público participante: Alunos do 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental
Duração: Anual, porém com pausas para momentos de culminância e avaliação do projeto, no decorrer do ano letivo de 2010.
Justificativa: A necessidade de atender aos objetivos do Ensino de Língua Portuguesa e a dificuldade para motivar o alunado a desenvolver hábitos de leitura e escrita com aplicação ao cotidiano são fatores que nos levaram a pensar na articulação de alternativas para um trabalho pedagógico mais atraente e mais eficiente para o aluno, conforme apregoam os parâmetros curriculares nacionais:
“Toda educação verdadeiramente comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades pessoais – que podem estar relacionadas às ações efetivas do cotidiano, à transmissão, ao exercício da reflexão. De modo geral, os textos são produzidos, lidos e ouvidos em razão de finalidades desse tipo. Sem negar a importância dos que respondem a exigências práticas da vida diária, são os textos que favorecem a reflexão crítica e imaginativa, o exercício de formas de pensamento mais elaboradas, os mais vitais para a plena participação numa sociedade letrada. Cabe, portanto, à escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e interpretá-los.” (PCN – Língua Portuguesa, p. 30)
Nesse sentido, não se concebe mais um ensino que utilize situações artificiais, especialmente criadas para trabalhar este ou aquele aspecto da Língua, posto que isto dificulta o estabelecimento de vínculos com a realidade em seus usos e funções.
Objetivo: Desenvolver práticas efetivas de leitura e escrita em sala de aula, atendendo as diretrizes curriculares do Ensino de Língua Portuguesa. Metodologia: Os trabalhos poderão se desenvolver a partir de oficinas, atividades permanentes, sequenciadas ou de sistematização, entre outras.
As situações de vivência de leitura e escrita privilegiarão: A identificação dos diferentes gêneros textuais; A diferenciação entre ficcional e não ficcional e análise dos suportes textuais; A leitura de textos ficcionais e não ficionais de modo a adquirir recursos de textualidade, expressão oral e análise de informações; A produção de textos de acordo com a situação de uso e com a finalidade estabelecida; A revisão de textos com autonomia.
Recursos: - Quadro, giz, livro didático; Livros diversos, revistas, jornais, panfletos de propagandas, etc.; Tv e vídeo; Som portátil; Data show; Computador e internet.
Avaliação: Ocorrerá a partir do registro das atividades realizadas, considerando-se as produções individuais, coletivas em classe, em aulas de campo e/ou apresentações de trabalho.



Professora Joane:

Escola Municipal Professor José do Patrocínio Turmas envolvidas no projeto: Eja Nível II, III e IV Público alvo: 300 alunos, aproximadamente Professores envolvidos no projeto: Todos que atuam na Educação de Jovens e Adultos/EJA Áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Inglês, Ensino Religioso e Educação Física Título do Projeto: As contradições da copa

O referido projeto tem um caráter interdisciplinar, pois articulou os conhecimentos de todas as áreas curriculares. O mesmo nasceu em decorrência do momento atual que vivenciamos, no qual há uma efervescência de informações, noticiários e conversas em torno da copa do mundo. Em razão disso, os professores da E. M. prof. José do Patrocínio sentiram a necessidade de desmistificar e disponibilizar informações para que os nossos alunos pudessem ter oportunidade de se posicionarem de uma forma mais crítica em relação ao glamour que reveste a copa de mundo. Para isso, provocamos nossos alunos através de conversas, com o intuito de suscitar o desejo de trabalhar com esta temática. As atividades foram realizadas em grupo e tinham como ambientes a sala de aula, a biblioteca e o laboratório de informática. Nesta iniciativa, destaca-se a participação coletiva, na qual os alunos, professores e equipe técnica puderam interagir juntos no desenvolvimento deste projeto. Cabe destacar que cada professor procurou, durante a realização das atividades, interagir, relacionar e articular os conteúdos das diferentes disciplinas, de maneira que estes pudessem ser formalizados e estudados significativamente pelos alunos. Tecnologias utilizadas: internet, data show, microfone, caixa de som, televisão, DVD, pen drive, copiadora, computador, notebook, câmara digital e filmadora. Ressaltamos que a operacionalização deste projeto só foi possível porque houve planejamento, parcerias, envolvimento e apoio da equipe pedagógica. Cabe destacar, também, um aspecto interessante que ficou evidenciado, alguns alunos, principalmente os de idade mais avançada, demonstraram inicialmente certo medo e repulsa em relação ao uso do computador e da internet. Felizmente, ao longo do desenvolvimento do projeto, eles conseguiram transcender e passaram a interagir harmonicamente com estes recursos e, consequentemente, tiveram também a oportunidade de aprender fazendo.



Professora Liédja:

Escola Estadual Dom José Adelino Dantas Séries envolvidas: Todas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio Público Alvo: Mais ou menos 1.600 alunos Professores envolvidos no projeto: Todos da escola Áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Inglês e Cultura do RN, Ensino Religioso, Filosofia, Sociologia, Espanhol, Química, Física, Biologia.
Título do Projeto: Direitos Humanos: Realidade ou utopia?
Projeto Interdisciplinar
O projeto em questão foi considerado interdisciplinar por estar de acordo com o que rege esse tipo de projeto, pois houve uma participação ativa de todos os alunos, professores, coordenação pedagógica, inclusive da direção. Entendemos a interdisciplinaridade nesse projeto porque o mesmo partiu de um tema central que foi estudado sob a ótica de diferentes disciplinas. Ao longo do ano, foram formados grupos de trabalho para aprofundamento de pesquisas e produção de material vinculado a diferentes subtemas relacionados. Cada turma participante escolheu livremente o subtema com o qual mais se identifica, o que favoreceu o processo de absorção de conhecimento.
Descrição geral
O projeto “Direitos Humanos: Realidade ou Utopia” realizou-se no ano de 2009, na Escola Estadual Dom José Adelino Dantas, e teve como principal objetivo oportunizar os alunos o conhecimento sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual estava, na época, completando 60 anos. A equipe pedagógica, os professores e a direção da escola tinham uma grande preocupação com a falta de conhecimento de nossos alunos a respeito da Declaração. Resolveram, então, disponibilizar esse conhecimento, por meio do projeto, que durou o ano inteiro, para que fosse possível os alunos atuarem na sociedade, de forma mais participativa e crítica, exercendo seus direitos de cidadãos. Havia, por arte de todos, o interesse em esclarecer para a comunidade escolar como um todo o que, de fato, tinham direito perante a sociedade em que estavam inseridos. O projeto teve como tema geral “Direitos Humanos: Realidade ou Utopia?”, o tema gerador, porém, cada professor, juntamente com sua turma, a qual era responsável, tinha como obrigação escolher um tema específico de sua área, que pudesse contemplar o tema gerador, ou seja, havia um tema geral e vários temas específicos, com os quais oportunizaram aos alunos um conhecimento vasto no assunto, pois cada turma, na culminância do projeto, tinha a tarefa de apresentar seu tema específico para toda a escola. A culminância aconteceu no mês de outubro, mês em que todos os anos a escola trabalha a Jornada Educativa – jornada de três dias de trabalho, que envolve toda a comunidade escolar. A Jornada Educativa é um evento realizado pela escola, todos os anos, em que os alunos e professores têm oportunidade de mostrar seus trabalhos para toda a comunidade escola. Ela acontece em três dias e apresenta a seguinte programação:
1o Dia: Acontece a abertura da Jornada, com apresentações de palco: peças teatrais, declamações de poemas, músicas, danças, entre outros; 2o Dia: Os alunos participam de palestras e oficinas realizadas por especialistas no assunto do projeto em questão. As palestras são apresentadas por pessoas convidadas, que atuam na temática e as oficinas são realizadas pelos professores da escola. 3o Dia: Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos, uma espécie de Feira de Ciência;

Tecnologias utilizadas
Foram utilizados durante a execução do projeto os seguintes materiais tecnológicos:
Internet; Datashow; Microfones; Caixas de som; TVs; CDs; DVDs; Copiadoras; Pen-drive.

Comentários
O projeto “Direitos Humanos: Realidade ou Utopia?” foi um projeto riquíssimo em termos de aprendizagem uma vez que propiciou aos alunos conhecimentos acerca de uma temática não muito bem explorada na nossa sociedade. Temática esta de fundamental importância por se tratar de um assunto que diz respeito aos valores sociais, culturais, históricos e econômicos de uma sociedade. Acreditamos que com esse projeto os alunos passarão a agir de forma mais critica no mundo em que vive, pois, de posse de seus direitos estarão mais preparados para enfrentar as mazelas porque passa a nossa humanidade. Esperamos que, a partir desse trabalho, tenhamos conseguido todos nós, professores, alunos, educadores em geral, comunidade escolar, entre outros, mais disposição e garra para lutarmos por nossos direitos.


Professora Hágla:


ELATO DE UMA EXPERIÊNCIA CONHECIDA
Trabalhar com projetos educativos requer como bem colocou a professora Elizabeth B. de Almeida, em seu texto intitulado Ensinar e Aprender com o Computador: A Articulação Inter-trans-disciplinar, uma mudança na escola, na atuação e postura do professor. Conheci uma experiência de uma escola privada de Natal em que trabalhar com projeto está relacionado aumento do número de matrículas na instituição. O projeto se desenvolvia da seguinte forma: a coordenadora e proprietária pensavam em um tema e comunicavam as professoras. O tema do projeto que descreverei era sobre as PRINSCESAS. Com esse “conteúdo” deveriam ser trabalhados na sala de aula todos os contos de fadas. Esse projeto teve a duração de 10(dez) dias e, para culminância todos os dias as professoras teriam que entregar as crianças uma lembrancinha referente à história trabalhada. Vale salientar que, as lembranças tinham que ser fabricados com matérias caros como biscuit, argila etc., pois os pais tinham que gostar da lembrança e não as crianças. A sobre posição de tarefas deveriam deixar as professoras extremamente cansadas, pois além de terem que fazer os planos de aula no horário extra escolar tinham que fabricar as lembranças. O que será que de fato as crianças aprenderam? Essa resposta é fácil. Possivelmente pouco! A educação tem a necessidade urgente da coletividade, assim como os projetos educativos. Podemos verificar esse fato nos textos da professora Elizabeth quando afirma que os projetos são construções, participações, cooperações e articulação com as diversas áreas inclusive com as tecnologias (computadores, por exemplo). Entendo que na experiência citada faltou, a cima de tudo, o respeito à formação cidadã da criança, as suas necessidades mais imediatas como o saber significativo e social tão inerentes ao processo de aprendizagem que nos educadores tanto conhecemos. Restamos acreditar que a educação está passando por um processo de transição, em que o educando era visto como um simples armazenador de conteúdos vazios de significados, sendo compreendido como um protagonista de seu processo educativo. Lembremos que a educação jamais poderá ser dissociados da utopia.


Professora Rosário:

TÍTULO DO PROJETO: SEXUALIDADE E CIDADANIA
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO. Projeto interdisciplinar elaborado e planejado com a participação dos professores de biologia, história, língua portuguesa e inglês. DESCRIÇÃO DO PROJETO No período da execução do projeto havia a proposta da feira cultural e o tema escolhido atendia a curiosidade dos alunos. Os conteúdos desenvolvidos, em cada disciplina, envolveu o tema diversificando a área do conhecimento. Em biologia os conteúdos referentes a anatomia e fisiologia do sistema reprodutivo englobou também questões relacionadas à saúde, costumes e cultura dos alunos. Para introdução dos conceitos realizamos oficinas e dinâmicas sobre os órgãos reprodutivos. Vários textos foram lidos e discutidos de maneira diversa: na forma de seminário, com dramatização ou dinâmica de grupo. Os alunos escolhiam o formato da apresentação dos temas aos colegas. Em inglês, os alunos prepararam um fórum de discussão sobre o turismo sexual e a exploração sexual de crianças e adolescentes por turista de outros países. Em história, analisou-se o comportamento sócio-cultural e comportamental ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000, a liberação sexual e o uso da pílula. Na disciplina de português foram analisados e discutidos os folhetos distribuídos pelos postos de saúde sobre as doenças sexualmente transmissíveis – DST e métodos contraceptivos. TECNOLOGIAS UTILIZADAS E METODOLOGIA pesquisa na internet (laboratório de informática); visita aos postos de saúde para coleta de material (folhetos e cartazes com a temática); entrevista com a Delegada da delegacia da mulher; coleta de dados junto aos postos de apoio ao turista; confecção de material visual (oficinas). COMENTÁRIOS No período de desenvolvimento das ações os alunos participaram intensamente na busca de material, coleta de dados, entrevista e sistematização e organização das apresentações. O curioso é que esse envolvimento foi espontâneo surgindo, inclusive, muitas ações que não havíamos sugerido nem orientado. A participação foi ótima, com grande envolvimento dos alunos. Alguns, mais indisciplinados, participaram intensamente das apresentações mudando seu comportamento e se aproximando mais dos professores. A feira cultural surpreendeu as pessoas que não acreditavam nos alunos do turno noturno, sempre discriminados na escola. E, nos professores recebemos uma lição de que é sempre possível construir o conhecimento com o envolvimento de todos.

Um comentário:

  1. Bom, todos ps projetos foram válidos e, de alguma forma, contribuíram para a aprendizagem das crianças. Gostaria de parabenizar a professora Hágla pela coragem em expor a sua opinião. Sei que isto não é fácil. Felicidade a todos.

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